domingo, 8 de julho de 2012

SER


Contemplar o luar sem pressa,
Perder-se nas estrelas, ou quem sabe achar-se nelas.
Apreciar o pôr-do-sol, a transformação do dia em noite,
Ser o próprio crepúsculo.
Olhar ao horizonte, encontrando-se céu e mar.
São limites infinitos, encontrando-se razão e desejo.
Sentir a brisa, o vento e a tempestade.
Sorrir, viver e chorar.
Ser sensível, dinâmico e cruel.
Ser animal, ser racional, pode até não ser.
Mas sempre ser humano.

Priscila Costa

O trabalho Ser de Priscila Costa foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - SemDerivados 3.0 Não Adaptada.

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